sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A ÚLTIMA VIAGEM.

Acabo de chegar de viagem, aliás "que viagem", fiz um cruzeiro marítimo pela costa verde do litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. Um super passeio, que muita gente gostaria de fazer e não o fez ainda. Não posso me queixar da vida que tenho, mesmo nos momentos depressivos. Tenho meu emprego, minha estabilidade finaceira, já plantei árvore, tenho dois lindos filhos e to escrevendo esse protótipo de livro, já fui a Europa, já subi na Torre Heifell em Paris, já fui ao Coliseo em Roma, já fui a Basílica de São Pedro no Vaticano, já toquei no muro de Berlin, já fui ao Museo do Prado em Madrid, já estive em Porto de Galinhas, Porto Seguro, Forteleza, Recife, Salvador, Brasília, Campo Grande, já rodei pelas MInas Gerais, enfim, acho que já posso passar dessa pra melhor. Ou ainda me falta algo? Sinto que sim, mas não posso reclamar se Deus resolver me convocar pra subir. Eu que tenho feito "algumas" benfeitorias pra pessoas que precisaram de uma ajudinha, acho que terei uma suite de frente pro sol lá na terra de São Pedro. Fazer o bem é algo maior que eu, mesmo que seja pra pessoas que já não tem tanto sentindo na minha vida. Não sei dizer não, ainda to aprendendo. E me dando mal por isso. Voltando ao papo que já fiz "quase tudo", que tal eu me apaixonar? To velho pra isso? A tempos que não sinto esse sentimento, apenas tenho "planado" em sentimentos nem tão fortes, mas sinceros. Alguns me dizem que não vale apena essa busca, amar pra que? Eu me pergunto, se não vale amar, então pra que viver? Já que fiz "quase tudo". Claro, ainda falta encaminhar meus filhos pra esse mundo cruel. Acho então que depois disso, se não há mais razão pra buscar esse tal "amor", essa tal "paixão", que meu bilhete pro andar de cima seja chamado nos megafones do céu.  Faço um plágio de Shakespear: "Amar ou não amar, eis a questão"...

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