sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ASSASSINARAM A GRAMÁTICA.

Me reporto a sala de aula da faculdade, nem tem tanto tempo assim, me lembro eu bendito é o fruto, numa sala em que a mulherada era dominante, curso de pedagogia, discutíamos sobre questões de tipos de comunicação e escrita das classes menos favorecidas. E pasmem amigos, a filosofia do MEC, e suas diretrizes nos mandam, nós pedagogos a não descriminar a fala e escrita "deles". Ai você pergunta como isso? Eu respondo: temos que ouvir aquelas aberrações, cacofonias e coisas chinfrins e achar "bunitim". Sério, o dialeto das favelas, dos guetos, desses grupos, enfim, as falas e escritas micros, não podem ser desconsideradas. Mas na contra-mão disso, os concursos públicos e seletivos, não querem nem saber, o português clássico usado no Brasil é o exigido em provas desse nível. Ai o que fazer? Falar e escrever errado por opção, e  na prova tomar ferro? Ou praticar o correto e se preparar para o futuro? Acho que por tras disso tem um golpe da classe dominante, assim continua excluíndo os menos favorecidos dos locais públicos e com mais chance de crescimento social. Falei bonito né, meio Ché Guevara. Na verdade to nem ai, eu falo e escrevo errado "po"! Num é "mermo"? Mas uma coisa me incomoda nisso tudo, dizer que "funk" é cultura? Isso é o final dos tempos, prefiro me isolar na Groelandia e dançar hip hop com os esquimós. Preconceito? Pode ser, mas pelo menos no hip hop num entendo porcaria nenhuma que eles falam, já o funk, ninguém merece.

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